É o não vivido
ou talvez o vivido e não memorado
pra então ser inventado
em formatos tão diferentes
de uma flor de papel
a chapéu de um bufão
ou
um verão bem refrescado
emuldurado pra se olhar
dessa cadeira adornada
ou ainda num papel amassado
desenhado, em palitinhos:
você
mamãe
(alguma coisa indefinida e portanto perfeitamente possível)
e eu